AMAMS abraça a causa da continuidade e ampliação de Instituto Federal e UFVJM no Norte de Minas

| 05 de Junho de 2017 - 11:01



A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene abriu articulação junto a sociedade civil organizada e principalmente com a bancada federal de Minas Gerais para impedir o fechamento da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – Campus Janaúba e ainda a instalação dos campus de Januária e Unaí, que estavam programadas no Plano de Expansão. Outra mobilização é para assegurar a implantação dos campus do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) em Buritis, Capelinha, Capitão Enéas, Corinto, Jaíba, João Pinheiro, Nanuque, São Francisco e Unaí, que foram anunciados, mas agora suspendidos.

Na tarde de quinta-feira o presidente da AMAMS e prefeito de Bonito de Minas, José Reis, se reuniu com os dirigentes das duas instituições de ensino federal e também lideranças políticas. Ele foi acionado pelo prefeito de Janaúba, Carlos Isaildon Mendes, que relatou a situação e pediu a ajuda da AMAMS. Isaildon participou da reunião com os reitores, assim como os prefeitos de Januária, Marcelo Felix Alves de Araújo e o prefeito de Ibiracatu, José Amador Mendes da Silva, além do deputado Paulo Guedes. Os reitores, pro-reitores e coordenadores do IFNMG e da UFVJM também participaram da reunião.



O Reitor Gilciano Saraiva Nogueira, da UFVJM mostrou que a instituição foi abalada pelo contingenciamento de recursos federais, determinado recentemente pelo Governo e com isso, fica comprometido o seu plano de expansão, que ocorreria em Almenara, Araçuaí, Capelinha e Januária. Ele lembrou que o momento é delicado e por isso, é necessária a mobilização da sociedade.



Outro aspecto observado pelo reitor da UFVJM é que está sem receber recursos para custeio dos campus de Janaúba e Unaí, pois sequer veio verbas para contratar os professores dessas duas unidades. O campus funciona na sede do CAIC em Janaúba. Por causa dessa situação, a medida a ser adotada é cortar gradualmente os cursos, reduzindo a quantidade de alunos e tarefas, até que o campus seja fechado em definitivo. A situação só poderá ser mudada se o Governo repassar os recursos.



O reitor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, José Ricardo Martins salientou ainda que teve de suspender o projeto de expansão para Buritis, Capelinha, Capitão Enéas, Corinto, Jaíba, João Pinheiro, Nanuque, São Francisco e Unaí por causa da diminuição de recursos e por isso, adiou a iniciativa para um momento oportuno.

O presidente da AMAMS, José Reis, explicou que pedirá uma audiência aos Ministérios da Educação e Planejamento, para discutir o assunto. Porém, a princípio convidará todos os prefeitos dos municípios afetados para discutir uma estratégia de ação, assim como as principais entidades de classes do Norte de Minas. Ele lembra que essa será a primeira vez que o Norte de Minas e os Vales do Jequitinhonha abraçam uma causa comum a três regiões que são da área mineira da Sudene. Na próxima semana a AMAMS começará as articulações.



Montes Claros, 02 de Junho de 2017.