AMAMS REALIZA ENCONTRO COM GESTORES PARA DISCUTIR MEDIDAS PARA ENFRENTAR CRISE POR RETENÇÃO DE RECURSOS

| 12 de Novembro de 2018 - 10:14

Os prefeitos da Área Mineira da Sudene e os secretários e diretores municipais de Assistência Social, Educação e Saúde estarão reunidos nessa segunda-feira, 12 de novembro, em Montes Claros, para discutirem as medidas que precisam adotar para enfrentar a crise, gerada pela retenção dos recursos municipais pelo Governo do Estado de Minas, inclusive das verbas constitucionais como IPVA e ICMS. O evento é organizado pela Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene - AMAMS e Associação dos Municípios do Baixo Médio São Francisco - AMMESF e ocorrerá a partir das 14 horas no auditório da AMAMS em Montes Claros.
           
Desde fevereiro de 2017, quando o Estado começou a reter os recursos, a AMAMS tem realizado várias reuniões com os prefeitos e secretários municipais, discutindo as alternativas para as Prefeituras. A entidade colocou a disposição dos prefeitos uma minuta de ação judicial, além do assessoramento jurídico para quem deseja tomar providencias. O presidente Marcelo Felix, prefeito de Januária, salienta que todos esforços estão sendo realizados para ajudar os prefeitos a buscarem solução. Os dados atualizados mostram que o Estado deve R$ 10 bilhões aos municípios mineiros.

A AMAMS tomou a iniciativa de chamar os prefeitos e os gestores da assistência social, educação e saúde, pois nessas áreas os impactos são mais sentidos. O que preocupa é o risco dos municípios não conseguirem pagar os salários de novembro, dezembro e 13º salário. 

Na reunião realizada em São João do Paraiso, com os prefeitos da microrregião do Alto Rio Pardo, foram levantadas algumas propostas, a serem discutidas com os prefeitos na segunda-feira: finalizar o ano letivo em novembro, antecipando o encerramento do período letivo; interdição da BR 251, fechar as Prefeituras, mantendo os serviços básicos e essenciais, envolver as Câmaras Municipais, intensificar a divulgação da crise, apoio da AMM e dos deputados, conscientizar a população sobre a responsabilidade do Estado, cobrar do Estado que reinicie a gestão, repassando os recursos constitucionais, conhecer a posição dos tribunais de Contas e Justiça.