AMAMS SEDIOU REUNIÃO DAS ENTIDADES DE CLASSES EM DEFESA DO HOSPITAL DO TRAUMA

A Associação dos Municípios da Área Mineira da SUDENE (AMAMS) sediou na noite de terça-feira (07/08), a reunião das entidades de classes do Norte de Minas com o secretário estadual de desenvolvimento econômico, Fernando Passálio, para discutir o projeto do Hospital do Trauma do Norte de Minas. Os dirigentes das entidades pediram ajuda do secretário para reforçar com o governador Romeu Zema colocar a obra de R$ 315 milhões no acordo da tragédia de Mariana. O primeiro passo é discutir o projeto com o secretário estadual de saúde, Fábio Bachareti e sua equipe técnica. Passálio vai marcar a reunião dos dirigentes das entidades com o secretário.

Desde o ano de 2013 que o Norte de Minas luta para a construção do Hospital do Trauma, que teve a iniciativa do então superintendente da Santa Casa, Samuel figueira. Ele lembra que a implantação do hospital é justificado pelo fato de Montes Claros ser o segundo entrocamento rodoviário do Brasil, com fluxo de mais de 15 mil caminhões por dia e grande quantidade de acidentes. Samuel lembra que o modelo proposto só existia em Uberlândia e depois foram criados hospitais regionais em vários municípios de médio porte, mas Montes Claros ficou de fora na negociação do acordo de Brumadinho. Samuel Figueira lembra que o Procurador Geral de Justiça Jarbas Soares Júnior se prontificou a colocar a obra do Hospital do Trauma, no acordo de Mariana, desde que o Estado concorde.

O secretário-executivo da Amams, Fellipe Leal, participou da reunião representando o presidente, José Nilson Bispo de Sá, prefeito de Padre Carvalho, salientou a importância desta obra, que atenderá o Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Mucuri, além do sul e sudoeste da Bahia, alcançando aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. Dalton Max, presidente do Conselho de Veneráveis do Norte de Minas (Convernorte) salientou que este hospital terá um custeio mais baixo para o sistema único de saúde – SUS com a economia de escala, pois já existe a cultura no Norte de  Minas de que todos casos de alta complexidade são resolvidos em Montes Claros. 

Os dirigentes das entidades deliberaram que esgotadas as conversações com a classe política, será aberta uma campanha de mobilização com a população, através dos meios de comunicação, adesivagem de carros e outdoors nas cidades do Norte de Minas. O presidente da Amams, José Nilson, o Nilsinho, salienta que a Amams sempre trabalhou junto à todas entidades de classes em defesa das demandas do Norte de Minas e a entidade foi criada em 1977 com este perfil, na época em torno da eletrificação no Norte de Minas e depois com a pavimentação das BRs 122, 135 e 251 e das barragens de Irapé e agora Jequitaí , da estadualização do ensino superior e varias outras causas. “Unidos somos fortes” – explica o presidente.