Assistência Social nas Conferências Municipais

| 15 de Julho de 2019 - 13:19

MUNICÍPIOS DO NORTE DE MINAS FAZEM MOÇÃO PARA ESTADO BANCAR PARTICIPAÇÃO NAS CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
 
 
Os Municípios do Norte de Minas decidiram fazer uma moção para que o Estado custei as despesas com alimentação, hospedagem e transportes da região para as Conferências Regional e Estadual de Assistência Social, a serem realizadas em agosto e outubro desse ano. Cada município tem de mandar dois delegados, um do poder público e outro da sociedade civil. A decisão foi tomada no Encontro Preparatório para as Conferências de Assistência Social, realizada no auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), neste dia 15 de Julho de 2019. A representante regional do Conselho Estadual de Assistencia Social, Sandra Veloso, denunciou que o Governo Federal não pretende promover a Conferencia Nacional, provocando impactos para a sociedade.
Na abertura do evento, o prefeito de Lagoa dos Patos- MG José Raul Reis,  diretor da AMAMS e presidente da Associação dos Municípios do Médio São (AMMESF)  salientou a importância desse evento, tendo em vista a retenção dos recursos estaduais e federais. Os dados apresentados por ele é que o Norte de Minas tem aproximadamente R$ 20 milhões retidos do Piso Mineiro.
A diretora regional da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, Suzana dos Anjos Pereira reforçou a importância da realização da conferencia, mesmo com a crise financeira, pois é o local onde se discutir o co-financiamento. Ela lembra que a assistência social sem os recursos e participação do poder público não consegue funcionar.
 Na primeira palestra, Carla Eriele alertou aos municípios sobre os impactos a serem causados na assistência social com a aprovação do projeto da reforma da prevdencia e que isso se agrava com a falta de recursos nas Prefeituras. Ela lamentou que muitos municípios não tenha destinação especifica no orçamento para a Assistência Social.
Laila Tatiane coordenadora do Departamento de Políticas Sociais da AMAMS lamentou que passados dois anos desde a última conferência, observa-se que muitos municípios continuam sem colocar a rede em funcionamento, sem ocorrer avanços.