Ministro anuncia mais de R$ 13,9 milhões em pacote de benefícios durante visita a Prefeitos na AMAMS

| 01 de Julho de 2017 - 12:45





O Ministro da Saúde Ricardo Barros, sugeriu à Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene – AMAMS, que seja criado o Consórcio de Medicamentos, para através da compra em atacado, baratear os recursos com essa despesa e ainda assegurar que esse produto chegue aos usuários do Sistema Único de Saúde. Barros cumpriu agenda ontem na sede da AMAMS, quando garantiu o repasse de mais de R$ 13,9 milhões para reforçar o atendimento em saúde no Norte de Minas. De forma inédita, o ministro fez da sua visita uma audiência pública, ouvindo os prefeitos e gestores municipais de saúde.

 

A AMAMS apresentou várias demandas ao ministro, com ênfase na realização de um Termo de Cooperação do Ministério da Saúde com a entidade para tentar resolver a situação de diversas Unidades Básicas de Saúde não finalizadas na região. Atualmente mais de 60 municípios possuem obras inacabadas de Unidades de Saúde que foram pactuadas com o Governo do Estado, mas a falta de repasses para conclusão fez surgir dezenas de esqueletos de obras que hoje deterioram nas paisagens dos municípios. O ministro explicou que tem recursos, mas tem de analisar como viabilizar essa obra.



 



No seu discurso, o presidente da AMAMS, José Reis, pediu ao ministro que fosse ampliada o SAMU do Norte de Minas, com a criação de mais 11 novas bases, conforme projeto que tramita em Brasília. Salientou ainda que é necessário atualizar a tabela do SUS e em consequência, socorrer os hospitais das cidades intermediárias como Brasília de Minas, Bocaiuva, Janaúba e Pirapora. José Reis lembrou ainda que a criação de Policlínicas com especialidades médicas podem desafogar os hospitais que atendem pelo SUS e castigados por causa da grande de pacientes.

 

O presidente da AMAMS solicitou uma readequação nos indicadores da Atenção Básica, que paga R$ 28,00 por morador, mas com dados defasados, pois usa a base demográfica de 2012. Isso impacta em prejuízo financeiro de mais de R$ 20 milhões para o Norte de Minas, devido o aumento da população de 2012 a 2017, mas os municípios continuam recebendo com base nos dados de cinco anos atrás. Citou ainda que, a partir de sábado, vários municípios ficarão sem o Telecardio, deixando vários pacientes sem esse serviço.

 





O ministro Ricardo Barros lembrou que o Ministério da Saúde tem recursos, mas tudo depende de projeto a ser elaborado. Por isso sugeriu a AMAMS a criação do um Consórcio de Medicamentos, nos moldes do que ele criou no Paraná. A Associação está mandando uma equipe ao Paraná para conhecer esse modelo. Ricardo Barros mostrou que repassou R$ 20,4 milhões para ampliar e qualificar o atendimento a população do Norte de Minas. Ele ainda prometeu analisar as demandas apresentadas pela AMAMS e os prefeitos. 

 





Montes Claros, 30 de Junho de 2017.